quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Melhor do mundo só há um, o Cristiano e mais nenhum!

Foi com imensa satisfação que segui a par e passo a gala da FIFA, em Zurique, na qual Cristiano Ronaldo foi eleito – com toda a justiça – o melhor jogador do mundo.
A emoção valeu-me uma lágrima ao canto do olho quando Cristiano não se conteve e chorou ao receber o troféu, ao ver o filho subir ao palco e correr-lhe para os braços.

Esta distinção é a justa recompensa do talento de um jogador fora de série e "a vitória do desejo", como um jornal desportivo espanhol intitulou na sua manchete.

Foi um dia histórico para o futebol português e para os portugueses de todo o mundo. Depois de Eusébio ter ganho a Bola de Ouro em 1965 e de Luís Figo ter repetido o feito do "King" em 2000, Cristiano Ronaldo chegou novamente ao trono, tornando-se no primeiro futebolista português a ser eleito duas vezes o melhor do Mundo, depois de já ter sido distinguido em 2008, então ao serviço do Manchester United.

Numa vitória quase unanimemente reconhecida como merecida, surgem sempre as vozes da discórdia, entre as quais se destaca a de Michel Platini. O actual presidente da UEFA confessou estar "muito decepcionado e triste" pelo facto de o seu compatriota Ribéry ter ficado na terceira posição, atrás de Messi e de Cristiano Ronaldo, defendendo que o jogador do Bayern ganhou "tudo o que havia para ganhar" com o colosso da Baviera.

Pois é, senhor Platini, a dor de cotovelo é chata...

Não posso deixar de reconhecer que o jogador francês coleccionou vários títulos em 2013 com o Bayern, e que a performance global é também levada em conta nos critérios de avaliação da FIFA.

No entanto, a Bola de Ouro é um prémio que distingue o jogador na sua individualidade, pelo seu valor intrínseco e pelo que consegue "dar" à sua equipa.

Ribéry, que reconheço ser um excelente futebolista, tem a felicidade de fazer parte de uma equipa quase perfeita e que conseguiu uma temporada excepcional, fruto de um trabalho de conjunto tremendo. Por seu lado, Cristiano Ronaldo foi e continuará a ser a "trave mestra" no Real Madrid e na Selecção Nacional.

O número completamente invulgar de golos que conseguiu (69 em 59 jogos) não tem precedentes, e se a este facto juntarmos as duas exibições fenomenais frente à Suécia nos jogos do "play-off" para o Mundial, temos de reconhecer que estamos a falar de jogadores diferentes.

Cristiano levou "às costas" a selecção lusa no apuramento para o Mundial do Brasil, facto que no meu entender foi fundamental para esta vitória. Foi a prova inequívoca de que basta um jogador para mudar o rumo dos acontecimentos.

Cristiano Ronaldo é um internacional fora de série e um modelo único de profissionalismo. Encheu de alegria os portugueses e é um modelo para os mais jovens no nosso país e em todo o mundo. Tem a particularidade de unir todos os portugueses, onde quer se estes se encontrem.

O mundo do futebol reconheceu o talento do nosso "ás de trunfo" e aplaudiu. Melhor do mundo só há um, o Cristiano e mais nenhum!

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