Foi com imensa satisfação que segui a par e passo a gala da FIFA, em Zurique, na
qual Cristiano Ronaldo foi
eleito – com toda a justiça – o melhor jogador do mundo.
A emoção
valeu-me uma lágrima ao canto do olho quando Cristiano não se conteve e chorou ao receber o troféu, ao
ver o filho subir ao palco e correr-lhe para os braços.
Esta distinção é
a justa recompensa do talento de um jogador fora de
série e "a vitória do desejo", como um jornal
desportivo espanhol intitulou na sua manchete.
Foi um dia histórico para o futebol português e para os
portugueses de todo o mundo. Depois de Eusébio ter ganho a Bola de Ouro em 1965
e de Luís Figo ter repetido o feito do "King" em 2000, Cristiano Ronaldo chegou
novamente ao trono, tornando-se no primeiro futebolista português a ser eleito
duas vezes o melhor do Mundo, depois de já ter sido distinguido em 2008, então
ao serviço do Manchester United.
Numa vitória quase unanimemente
reconhecida como merecida, surgem sempre as vozes da discórdia, entre as quais
se destaca a de Michel Platini. O actual presidente da UEFA confessou estar
"muito decepcionado e triste" pelo facto de o seu compatriota Ribéry ter ficado
na terceira posição, atrás de Messi e de Cristiano
Ronaldo, defendendo que o jogador do Bayern ganhou
"tudo o que havia para ganhar" com o colosso da Baviera.
Pois é, senhor
Platini, a dor de cotovelo é chata...
Não posso deixar de reconhecer que
o jogador francês coleccionou vários títulos em 2013 com o Bayern, e que a
performance global é também levada em conta nos critérios de avaliação da FIFA.
No entanto, a Bola de Ouro é um prémio que
distingue o jogador na sua individualidade, pelo seu valor intrínseco e pelo que
consegue "dar" à sua equipa.
Ribéry, que reconheço ser um excelente futebolista, tem a felicidade de fazer parte
de uma equipa quase perfeita e que conseguiu uma temporada excepcional, fruto de
um trabalho de conjunto tremendo. Por seu lado, Cristiano Ronaldo foi e
continuará a ser a "trave mestra" no Real Madrid e na Selecção Nacional.
O número completamente invulgar de golos que conseguiu (69 em 59 jogos)
não tem precedentes, e se a este facto juntarmos as duas exibições fenomenais
frente à Suécia nos jogos do "play-off" para o Mundial, temos de reconhecer que
estamos a falar de jogadores diferentes.
Cristiano levou "às costas" a selecção lusa no apuramento
para o Mundial do Brasil, facto que no meu entender foi fundamental para esta
vitória. Foi a prova inequívoca de que basta um
jogador para mudar o rumo dos acontecimentos.
Cristiano Ronaldo é um internacional fora de série e um modelo único de profissionalismo. Encheu de alegria os
portugueses e é um modelo para os mais jovens no
nosso país e em todo o mundo. Tem a particularidade de unir todos os
portugueses, onde quer se estes se encontrem.
O mundo do futebol
reconheceu o talento do nosso "ás de trunfo" e aplaudiu. Melhor do mundo só há um, o Cristiano e mais nenhum!
E para os que sofrem de azia, recomendo Kompensan. Existe em todas as
farmácias, é barato e alivia bastante as más disposições...
Sem comentários:
Enviar um comentário